Triste vida a de um carneiro
quando ama um caranguejo
murcha-lhe o viço altaneiro
na vaga esperança de um beijo
E embora os cornos lhe tragam
ao aspecto ar resoluto
fica manso se lhe embargam
o fulgor do seu estatuto
Vive entre as indecisões
de um típico caranguejo
sofre nessas aflições
que lhe extinguem o desejo
Mas se um dia o caranguejo
o ama a sério finalmente
Incendeia-se o desejo
e o seu amor é ardente
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Eugénio de Sá
Distinta escritora e poetisa
ResponderEliminarCongratulo-me pela sua nobre visita ao meu blog, bem como pela apreciação positva e sincera com que me presenteou. Continue a passar por aqui e a apontar algumas sugestões para o meu trabalho blogosférico. Uma obra literária, não faz sentido sem um público-leitor, que faça uma crítica, construtiva ou destrutiva, pouco interessa. Espero sucesso para a sua escrita, em poesia ou prosa.
Bjos de Miguel Ângelo, do outro lado do Atlântico (Ilha da Madeira)
Sou do signo caranguejo, não dou grande importância mas as vezes la estão as coincidências.
ResponderEliminarOlha, meu caro, dois caranguejos juntos fazem um belo bailado. hahahaha
EliminarJunta-se a fome com a vontade de comer e lá vamos caminhando de lado ou lado a lado, como queira, neste mundo blogosférico.
abç da carangueja Laura
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOi, Laura.
ResponderEliminarEstou montando uma Unidade Didática com meus alunos cujo tema é o almanaque e suas variedades discursivas. Adorei o seu blog! Proporei que meus alunos façam incursão por ele, uma vez que o zodíaco é parte fundante do Almanaque... e o modo como você o concebe é delicado e delicioso. obrigada!